26 de ago. de 2011

Machu Piccho final - por Marcos Patrianova

11/11/2006
Acordei às 4:01h (tenho por hábito ajustar meus despertadores para horários não arredondados.), porque tinha a idéia de ver o nascer do sol desde as ruínas; uma pena que já estivesse chovendo nesse horário. Tinha ainda que passar na estação de trem para comprar minha passagem para o domingo e foi a primeira coisa que fiz, já que depois de todo o risco da viagem de ida em ônibus eu decidira voltar à Ollanta em trem e de lá em ônibus até Cuzco. Na fila, uma Tcheca me perguntou se eu falava inglês e trocamos algumas palavras sobre a passagem de trem. Acabamos combinando de subir juntos a montanha.
A subida é puxada e exige um certo esforço; paramos algumas vezes para estabilizarmos a respiração. Assim que chegamos ao topo, o parque abriu suas portas e pudemos então vislumbrar essa magnífica obra de arte Inca.
Machu Picchu é simplesmente um lugar MARAVILHOSO! Mesmo sendo tão visitado pude ter momentos de reflexão ainda sozinho no meio das ruínas, pude apreciar a grandiosidade desse monumento e também "escutar" o seu silêncio e absorver a energia do lugar.
Cada pedra, encaixada quase sempre precisamente ao lado das outras, era motivo de análise; a geometria, a simetria e a harmonia do conjunto todo impressionam.
Estive um bom tempo circulando por entre as ruínas e também refletindo sobre tudo pelo que já passei até aqui nessa viagem pelo nosso continente e o que ainda me espera.
Parei para um café antes de voltar à cidade.

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